A terraplanagem, tecnicamente conhecida como terraplenagem, abrange técnicas de grande importância na engenharia de construção civil. Ela é a base de obras como edifícios, rodovias, estradas de terra, barragens, valas e canais.
A terraplenagem consiste na construção de fundações para edificações, contenção e monitoramento de encostas, nivelamento do solo de uma região destinada à construção e a remoção da terra para mineração – tanto a céu aberto quanto subterrânea.
Hoje em dia essas atividades estão quase que totalmente mecanizadas. Isso maximiza a eficiência do trabalho.
No entanto, antes da terraplanagem propriamente dita, é necessária a realização de tarefas auxiliares. Elas incluem limpar a área a ser trabalhada, remoção de excessos de terra, drenagem ou desvio de águas, estabilização do solo e escoramento de paredes de escavação.
O objetivo da terraplenagem é satisfazer projetos topográficos, dando a forma necessária para a realização de um projeto posterior. Em qualquer caso, deve tornar o solo mais estável e seguro.
A terraplenagem é planejada e supervisionada por engenheiros civis. Pode ser realizada em topografias planas, em declives ou em aclives. A altimetria é o estudo de alturas e profundidades do terreno, enquanto a planimetria é a análise da área a ser trabalhada.
A terraplenagem envolve escavações, que podem ser com remoção de terra (criando depressões) ou sem (quando a topografia ultrapassa os limites do projeto). Também inclui aterros, a formação de platôs consistentes e a compactação do solo.
Ela prevê, ainda a troca de solo, quando o original não é o ideal para realizar a edificação. Drenagem do solo que apresenta umidade excessiva e medidas de prevenção de erosões.
Vale lembrar que alterações na topografia de uma área exigem que a empresa que realizará o serviço submetam o projeto à aprovação de órgãos estaduais e federais, tais como a Secretaria do Meio-Ambiente, IBAMA, DUSM, CETESB e outras.
A empresa de terraplanagem deverá estar inscrita no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA e um responsável técnico pela empresa e pelos serviços.
Ao fundamentar que o parecer é a opinião escrita ou verbal dada por alguém acerca de determinado assunto, Medeiros (2007, p 300) afirma que “é um ato de procedimento administrativo que indica e fundamenta solução para determinado assunto tratado”, pois seu objetivo é o “esclarecimento de dúvidas”.
Segundo Ney (1998):
Este ato administrativo unilateral é a expressão de um juízo, pois contém pronunciamento ou opinião sobre questão submetida a órgão consultivo, com o fim de esclarecer dúvidas ou indagações, para servir à emanação do ato conclusivo vinculado ao assunto. Estes constam de três partes: o relatório para a exposição da matéria; o parecer do relator com a afirmação de que há conveniência de ser aceita ou recusada a matéria e o parecer da comissão que contém as conclusões desta.
O parecer em sentido amplo é a análise de um caso; em sentido restrito, é a opinião jurídica de um magistrado ou tribunal consultor e Medeiros (2007) afirma que pode ser:
- Administrativo: refere-se a caso burocrático.
- Científico ou técnico: relaciona-se com matéria específica. Por exemplo: o parecer dos auditores.
Estrutura textual
São consideradas partes essenciais de um parecer:
- Número do processo respectivo, no alto da folha, no centro do papel.
- Título: parecer, seguido de número de ordem, dia, mês e ano.
- Ementa
- Texto
- Fecho: abreviatura do órgão a que pertence o redator, data, assinatura, cargo.
O Direito reconhece como meios de prova a oral e a material: confissão, depoimento das partes, documentos, presunções e indícios, testemunhas e exames periciais (laudos).
A prova pericial consiste em exame, vistoria e avaliação, que, de modo geral, só são promovidos por profissional habilitado no assunto em que a perícia está envolvida. Como o juiz não é conhecedor de todas as técnicas disponíveis, por mais culto e inteligente que seja, por não ter os conhecimentos científicos ou técnicos necessários, procura então pessoas de sua confiança que entendam a matéria que irá julgar. Por exemplo, nos casos que envolvem a técnica de contabilidade, ele utiliza-se de contadores como seu braço sobre a área, como se fosse uma extensão sua.
A pessoa que suprirá o juiz das noções que ele humanamente não consegue ter controle, denomina-se perito e de seu trabalho resultará a elaboração de um laudo pericial, que é o resultado do conhecimento técnico sobre o assunto de uma lide judicial. Constitui-se o perito, também denominado aqui de especialista em perícias, em um auxiliar da justiça que executará seu trabalho leal e honradamente.
Pavimentar significa revestir um piso ou chão com uma cobertura. No âmbito da engenharia, pavimentação constitui uma base horizontal composta por uma ou mais camadas sobrepostas, elevando sua durabilidade e facilitando o fluxo de veículos e pessoas.
Conceituação parecida é utilizada para se referir especificamente à pavimentação asfáltica. Trata-se da mesma definição utilizada pelos engenheiros, mas observando as propriedades de resistência ao tráfego contínuo, proporcionando condições ideais ao rolamento.
Como estrutura, o pavimento deve ser elaborado levando em conta variáveis como a base do terreno, fluxo esperado, clima e outras pertinentes. Devem ser considerados, ainda, possíveis impactos causados por intempéries e a natural deterioração da superfície.
Embora seja comum relacionar pavimentação a asfalto, o termo também designa os tipos de cobertura de chão para pedestres, como calçamento, e pisos interiores.
Os tipos de pavimentos em vias urbanas
São divididos basicamente em três tipos os pavimentos urbanos:
- Rígidos
- Semirrígidos
- Flexíveis
Pavimentos Rígidos
São aqueles cuja base é o concreto / cimento, e são indicados para vias em que haja tráfego pesado. Caracterizam-se por oferecer resistência às cargas empregadas, não cedendo a pressões externas, absorvendo quase toda a tensão. Apresentam pouca ou nenhuma deformação.
Pavimentos Semirrígidos
São uma modalidade intermediária entre pavimentos rígidos e flexíveis, já que sua base de cimento é recoberta de asfalto. Da mesma forma, apresenta propriedades intermediárias em relação à resistência, deformação e absorção das tensões.
Pavimentos Flexíveis
Diferenciam-se dos demais por não empregarem, nem na sua base, nem na superfície, concreto ou cimento, ou seja, o revestimento cobre uma base de brita, o próprio solo original terraplanado ou outros materiais. São indicados em vias de tráfego menos pesado, e são compostos de base, sub-base e revestimento.
A base para um pavimento flexível pode ser granular aditivada ou não, e coesiva, com ligante ativo ou asfáltico.
Diferentemente do pavimento rígido, o flexível apresenta menor resistência a impactos, moldando-se conforme a carga imposta.
A importância do selante asfáltico
Os pavimentos flexíveis, podem, em decorrência de imperfeições na base ou mesmo uso inadequado dos revestimentos, apresentar fissuras ou deformidades.
De qualquer maneira, há o desgaste natural do tempo, que faz com que o asfalto perca seu aspecto original.
Danos causados pela água podem facilmente destruir qualquer edifício, razão pela qual um sistema de drenagem geralmente é necessário em quase todo o tipo de estrutura. Não importa se o excesso de água origina no edifício ou vem da paisagem circundante, os bolsões de água, geralmente, devem ser drenados o mais rapidamente possível. Felizmente, existem vários tipos de sistemas de drenagem para escolher, dependendo das circunstâncias, embora todos eles executem a mesma tarefa basicamente. Os tipos mais comuns são a drenagem do tipo francês, o dreno por tubos, e o dreno de inclinação.
Um dreno francês é um tipo comum de sistema de drenagem que na maioria das vezes é encontrado em terreno plano. É composto de tubos que circundam a estrutura, sendo que a água subterrânea é encaminhada diretamente do fundamento para longe da área de paisagismo ou proximidades. Na maioria dos casos, é necessário escavar o solo para instalar este tipo de sistema de drenagem na construção. Cada vala de drenagem, então, precisa ser preenchida com cascalho. Algumas pessoas podem instalar este tipo de sistema de drenagem por conta própria, principalmente ao alugar o equipamento certo, mas muitas empresas de paisagismo oferecem este serviço.
Similar aos outros tipos de sistemas de drenagem, o trabalho principal de um dreno de inclinação é direcionar a água para longe de um prédio e da área de paisagismo. O método principal é permitir que a água siga uma via natural por um declive. Tipicamente, um tubo é instalado e ancorado à inclinação limitada em que se encontra. O tubo pode ser feito de metal, betão, ou plástico, e muitas vezes é coberto com uma grelha para impedir que os animais pequenos ou crianças entrem na área.
É geralmente bastante claro quando existe um problema de drenagem. Se não houver nenhuma inundação óbvia, normalmente existe um mau odor que acompanha a água parada, mesmo que a água não esteja visível. Um vazamento lento também pode causar um problema eventual, enfraquecendo a estrutura ao longo do tempo. A perda da integridade estrutural de um edifício, um cheiro de mofo forte, mofo, danos ao paisagismo e a presença de mosquitos são fatores que podem indicar danos provocados pela água quando não há sistema de drenagem adequada.
Devido à enorme necessidade de produção, armazenagem e transporte de produtos agropecuários e industriais, os silos aparecem como um equipamento capaz de otimizar esse processo. No entanto, o conhecimento técnico sobre silos metálicos é ainda escasso mas estes são muito utilizados nas áreas rurais e portuárias.
Os silo contribuem para a geração de reservas com os excedentes de anos de boa safra para compensar anos de menor produção agrícola. Além disso, outros materiais industriais podem ser armazenados em silos, como cimento, minério, clinker, etc.
Esses equipamentos podem ser fabricados a partir da madeira, da alvenaria, do concreto ou do aço. No entanto, os silos mais utilizados atualmente, sobretudo no Brasil, são aqueles fabricados a partir de sistemas metálicos. Isso se justifica também porque os silos metálicos são mais apropriados ao armazenamento de materiais agropecuários, garantindo maior eficiência e durabilidade.
Os silos podem ser construídos com uma ou mais células, que podem ser colocadas lado a lado. Estas células possuem aberturas no topo e na base (tremonha), por onde se faz o enchimento e o esvaziamento, respectivamente.
A Base de Silos é uma benfeitoria agrícola de forma arredondada utilizada para armazenamento de grãos, geralmente depositados em seu interior ao ar livre. A Base de Silos destinada ao armazenamento de grãos é conhecida como silos graneleiros, e tem por objetivo, principalmente, manter os grãos secos de modo a evitar a sua deterioração.
A Base de Silos graneleiros podem se situar em fazendas, portos, em empresas cerealistas, geralmente em locais de fácil acesso junto a cidades, rodovias, ferrovias ou hidrovias. A Base de Silos garantem a manutenção da qualidade do produto armazenado.
Trabalhamos com a execução de fundações para Base de Silos e superestrutura para apoio de Silos Metálicos.
O projeto é um dos elementos fundamentais do processo de produção no setor da construção. É neste momento que são feitas as escolhas que vão direcionar a obra: definições de material, construtoras, escritórios de engenharia e arquitetura, profissionais, entre outros aspectos que compõem o momento construtivo.
Costumam fazer parte do projeto definições sobre:
- Arquitetura
- Fundações
- Estruturas (concreto, metálica, alvenaria estrutural)
- Instalações (hidráulicas, elétricas)
- Ar condicionado
- Automação
- Segurança predial
- Segurança contra incêndio
- Paisagismo
- Drenagem
- Terraplenagem
- Pavimentação
- Interiores
- Esquadrias e vidros
- Elevadores / transporte vertical
- Acústica
- Iluminação
- Análise térmica/ energética
- Impermeabilização
- Fachadas (revestimentos externos) ou fechamentos pré-fabricados
- Cozinhas
- Garagens
- Segurança contra incêndio
- Meio ambiente
- Impacto de tráfego
É no projeto de construção também que se especificam objetivos, prazos, custos, enfim, é quando se traça o planejamento da obra.
Um engenheiro civil é um profissional capacitado para conceber, projetar e construir os mais diversos componentes da infraestrutura necessários para o bem-estar e desenvolvimento da sociedade. O local de trabalho de um engenheiro varia conforme a especialidade escolhida, embora a maioria trabalhe em firmas de consultoria, que criam projetos e soluções para construção de determinada estrutura. Para a Engenharia civil, assim como para a Engenharia de produção, existem ainda muitas possibilidades no setor público, desde o âmbito municipal até federal, além da possibilidade de atuar em carreira militar ou no setor industrial. Tipicamente o engenheiro precisa visitar os locais de obra e trabalhar com diferentes equipes técnicas especializadas.
A profissão na qual o conhecimento físicos e matemáticos enriquecidos pelo estudo, experiência e prática são aplicados de forma correta para desenvolver meios de utilizar, economicamente, os materiais e as forças da natureza para o progressivo bem-estar da humanidade ao criar, melhorar e proteger o ambiente, ao criar instalações para a convivência da comunidade, indústrias e meios transporte e ao fornecer estruturas para o uso de toda a humanidade.
Em geral, um engenheiro civil deve ser um profissional devidamente preparado com base em aspectos teóricos que lhe conferem uma habilidade de análise racional das situações. Desta forma, é necessária uma sólida formação em ciências exatas, especialmente matemática e física. Além disso, o profissional deve seguir um código de ética, dada a importância de sua função na sociedade, que inclui realizar seu trabalho de forma responsável, buscando sempre contribuir ao máximo para o bem estar da sociedade. Um atributo indispensável de um engenheiro civil é a sua capacidade de comunicação e liderança, visto que frequentemente é necessária a coordenação entre diversos tipos de profissionais para uma determinada finalidade.